sábado, dezembro 31, 2005

UM FELIZ 2006!

sexta-feira, dezembro 30, 2005

2006 em números

Inflação: 2,3%
Importo sobre os combustíveis (ISP): +0,04€ por litro
Portagens: +2,8%
Transportes Públicos: +2,3%
IA: 2,3%
Electricidade para as famílias: +2,3%
Electricidade para as empresas: +8,9%
Pão: +10%
Tabaco: + 0,35€
Aumentos de todos os ordenados na função pública: 1,5%

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Des-oriente

Já repararam que as lojas “chinesas” abrem onde as portuguesas fecharam?
Eu não sou muito liberal e acho que deviam de ser tomadas algumas medidas.

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Um bom exemplo!

IE

Cavaco Silva está de Parabéns!
Cavaco até teve uma ideia, agora já ninguém, nem nenhum dos outros candidatos o pode acusar do contrário, antes pelo contrário.
Esta ideia de um Secretário de Estado, ou de um Sub-secretário por conta das multinacionais até é bem pensado, aliás, é bem copiado.
Todos reconhecemos a importância do investimento estrangeiro e todos sabemos a dificuldade que é manter as empresas transnacionais no nosso país, é por isso que é importante garantirmos a sua permanência, não devendo beneficiar essas empresas mais do que as nacionais, mas garantindo condições para a sua permanência.

A nível legislativo (que não é, nem será da competência de Cavaco) temos três situações distintas: nos países em vias de desenvolvimento, nos países desenvolvidos e em Portugal.
Nos primeiros há politicas de “re-captação” do investimento estrangeiro por carência de capital e de recursos humanos qualificados.
Nos países desenvolvidos há grandes limitações ao nível legislativo face ao investimento estrangeiro.
E, em Portugal, uma situação intermédia em que não existem limitações ao investimento estrangeiro, por força do artigo 87.º da Constituição da República Portuguesa: “A lei disciplinará a actividade económica e os investimentos por parte de pessoas singulares ou colectivas estrangeiras, a fim de garantir a sua contribuição para o desenvolvimento do país e defender a independência nacional e os interesses dos trabalhadores”, no entanto, existe uma preferência pelo investimento estrangeiro com especial interesse para a economia nacional.

No Estado Novo vigorava um claro condicionamento industrial e também um condicionamento ao investimento estrangeiro.
Os projectos de investimento estrangeiro estão sujeitos à Agencia Portuguesa para o Investimento (API). Ao regime contratual apenas podem aceder projectos com especial interesse para a economia nacional, desde que preencham dois requisitos: o valor do IE excede 25 milhões de euros independentemente da actividade, de um até três anos. E os projectos que não atingem os 25 milhões de euros, tenham uma facturação anual de 75 milhões de euros e não sendo uma entidade empresarial tenham 40 milhões de orçamento.
É natural que existam alguns limites como a actividades que estejam ligadas ao exercício de autoridade pública, que afectem a ordem, a segurança e a saúde pública e as actividades de comércio de armas, munições e material bélico.
É garantido ao investidor a transferência, para o seu país, dos lucros e dividendos.

A partir de agora os candidatos só podem falar de intenções e não de ideias, o Presidente da República não se deve limitar a observar, o Presidente da República não tem competência para legislar, o que não quer dizer que se torne num incompetente e numa figura que espera que lhe dêem que fazer, pode pressionar ou até incentivar o processo legislativo ou desburocratizar, começando ele por se auto-desburocratizar.
E mais não escrevo, porque senão ainda pensam que eu apoio o Prof. Cavaco. É só à segunda. Segunda volta e não feira.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Diferentes processos

«Tribunal autoriza PSD a consultar processo de Felgueiras»

Então e não consultam o processo António Preto?

sábado, dezembro 24, 2005

FELIZ NATAL*

*Generosamente tenho recebido mails de Campanha de Soares!
Obrigado.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

30 dias

Faltam 30 dias para o dia das eleições Presidenciais!
E Cavaco vai com um resultado que lhe permite vencer logo à primeira!
Irá Soares mudar de estratégia?
Quem irá desistir?
Quem mais irá apoiar Soares? Será que Guterres virá a Portugal apoia-lo, como fez com Sócrates?
Sócrates, no Porto, nas autárquicas, quando foi apoiar Assis, para uma plateia de escassos socialistas falou na possibilidade do seu Governo colocar, em próximos concursos, os professores por vários anos na mesma escola, mas parece que querem fazer o mesmo com o cargo de Presidente da Republica.
E Alegre? Ainda não percebeu que ser terceiro até já é bom!

Eu sempre estive disponível para apoiar Cavaco à segunda, mas não há segunda.
A entrada de Garcia Pereira até é bom para Soares, assim já pode debater com este, já que está sempre a reclamar mais e mais debates.
Para mim devia de haver agora um grande debate a cinco ou até a seis. Dêem uma oportunidade ao professor de direito do trabalho do ISEG, Garcia Pereira, que esteve quase a contar com a minha assinatura. Ele que há cinco anos tinha o seu maior trunfo de campanha que era demitir o Governo de Guterres imediatamente a seguir à sua tomada de posse. Devíamos ter-lhe dado ouvidos. Agora já é tarde.
Tenho uma visão institucional quanto ao meu sentido de voto, aliás “não voto”! O sentido do “Abarrotado”, claro.
Não voto nulo, porque que “nula o voto” são os monárquicos e eu que não sou socialista, mas sou republicano, não vou gastar tinta da caneta.
Viva a República!

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Mário Soares,

Cavaco Silva pode não ser um candidato da esquerda, mas é um candidato de esquerda!

Cavaqueiras? (II)

«A última sondagem que dá Cavaco 55,5 por cento do voto, Soares com 20,4 e Alegre com 12,5 fez perder a cabeça ao PS oficial e sobretudo a Manuel Alegre. Jorge Coelho, António Costa e António Vitorino [que também devem ter perdido a cabeça] vieram a público pedir a desistência do resto de candidatos da esquerda e Manuel Alegre, falando ameaçadoramente em “manipulação politica”, apresentou um caixa à CNE».
Vasco Pulido Valente, Público

Porque é que não pedem a Cavaco para desistir?
E se Cavaco não desistir vão pedir a cabeça de Alegre?

terça-feira, dezembro 20, 2005

HOJE


O fim de "Não há ninguém como tu"

segunda-feira, dezembro 19, 2005

A febre dos debates




segunda-feira, dezembro 12, 2005

Há sempre boas notícias!

Cavaqueiras?

  • “A campanha está a ser um bocadinho enfadonha, talvez porque todos os candidatos são de esquerda. Não há um candidato de direita.”
    Luís Salgado Matos
    Rádio Renascença


  • “À direita, a aceitação de cavaco silva está ferida da abstenção de um candidato direitista”
    Paquete de Oliveira
    Jornal de Noticias

  • “O professor cavaco silva está na vida pública há vinte anos e eu ainda estou para descobrir exactamente se é mais de direita ou é de esquerda”
    Pires de Lima
    Rádio Renascença

  • “O cavaco que surgiu nesta campanha presidencial é um cavaco anestesiado. Um cavaco que parece tomar um Xanax antes dos debates”
    José António Saraiva
    “Saco de plástico”

sábado, dezembro 10, 2005

Banco de Portugal

Há uns tempos tinha esta dúvida:
Quanto tempo dura um mandato do Presidente do BdP?


Segundo a lei orgânica do Banco de Portugal, no art. 33º, nº2 “Os membros do conselho de administração [composto pelo governador, que preside, por um ou dois vice-governadores e por três a cinco administradores] exercem as suas funções por períodos renováveis de cinco anos”.

O BdP tem 2 Vice-Governadores e 3 Administradores!

Comparações internacionais II

Número de pistas do Aeroporto:

Bruxelas- 3
Paris (Orly)-4
Milão (Malpensa)- 2
Roma (Fiumicino)- 2
Geneva (Cointrin)- 1
Madrid(Barajas)- 5
Newark- 3
Frankfurt- 3
Lisboa(Portela)- 2

fonte: Airliners.net


Futuro aeroporto internacional mais perto de Lisboa(Ota)- 2

Vamos a isto PORTUGAL?

Grupo D:
México
Irão
Angola
Portugal

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Nas ruas da amargura

Soares avançou porque não queria que Cavaco fizesse um passeio pela Avenida da Liberdade.
Se Soares for re-re-eleito devemos é mudar o nome da Av. da República para Av. Mário Soares!



Filipe Santos
Colaborador Abarrotado

O Inimigo do Público nº4

terça-feira, dezembro 06, 2005

Índice ISEG

O que é o Índice ISEG?

O índice de confiança do ISEG sobre a evolução a curto prazo da economia portuguesa, cujo valor pode variar entre 0 (confiança mínima) e 100 (confiança máxima) é atribuído por um painel de dezasseis professores do ISEG com base em informação quantitativa e qualitativa previamente recolhida e que inclui os apuramentos de um inquérito realizado mensalmente a todos os docentes do ISEG.O valor do índice é obtido por média simples dos valores entre 0 e 100 atribuídos respectivamente por cada um dos membros do Painel.Como indicador de consenso é utilizado o coeficiente de variação dos valores individuais.

Evolução do Índice ISEG em 2005:

Janeiro-44,1
Fevereiro-44,6
Março-44,6
Abril-46,3
Maio-43,8
Junho-44,1
Julho-42,7
Setembro-43,4
Outubro-45,2
Novembro-45,2


fonte: www.iseg.utl.pt

sábado, dezembro 03, 2005

António Preso

António Preto acusado de fraude
Suspeitas sobre o líder do PSD/Lisboa remontam a 2003



Mais um cartão laranja para a reciclagem!
Se houvesse co-incineração era só fumo Preto!

Choque tecnológico e Marques Mendes II

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Manuel Falcão, no Independente

A CONFUSÃO NACIONAL

«Em grande parte das democracias da União Europeia o espectro partidário é marcado por um grande partido à direita e um grande partido à esquerda. Com o triunfo de algumas ideias liberais alguns dos partidos à esquerda têm-se reposicionado no centro – como é o caso dos Trabalhistas britânicos e, alguns partidos de direita, têm adoptado políticas sociais, fazendo o mesmo caminho em sentido inverso. Este é o quadro-resumo da tendência política na Europa e a recente união na acção entre a CDU e o SPD na Alemanha consubstancia um pouco a tendência que parece dominante – acaba por ser mais um pacto de regime do que uma coligação no sentido tradicional do termo.A situação em Portugal – que ainda hoje é o retrato emergente do 25 de Novembro de há 30 anos atrás – é a de um partido socialista que de facto é social-democrata, de um Partido Social-Democrata que foi sempre confuso do ponto de vista ideológico e de um CDS/PP que foi quase sempre mais conservador do que liberal. No fundo temos dois partidos que se tocam e confundem (PS e PSD) e outro que oscila.Mais marcados pelos seus fundadores e dirigentes – no fundo por personalidades – do que por um ideário e posicionamento claros, os partidos portugueses entraram num período de total confusão – e o resto do sistema político claro que os segue dedicadamente. No fundo o que se está a passar na falta de debate das eleições presidenciais é prova disso mesmo. Cada candidato deve ter um programa em que todos possamos perceber aquilo que cada um pretende estimular, e aquilo que quer contrariar. Para isto não é preciso revisão de poderes presidenciais, apenas frontalidade e clareza. De uma forma ou de outra, todos os presidentes estimulam e contrariam. Mais vale que saibamos antes qual o rumo concreto de cada um.»